Teiú: Tupinambis teguixin

Tupinambis teguixin (Linnaeus, 1758)
Família: Teiidae

 

Habitat                                         Atividade                            Risco de Extinção (nacional)

terrícola                                        diurna                                                           LC

 

Distribuição:

Tupinambis teguixin é encontrada ao longo da Floresta Amazônica e em áreas de transição com o Cerrado, na Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa, Suriname e Guiana. No Brasil há registros para todos os estados da região norte, Maranhão, Mato Grosso e Goiás.

 

História natural:

Espécie encontrada em ambientes abertos e fechados da Floresta Amazônica, associada a presença de rios. Sua dieta é generalista, alimentando-se desde plantas e invertebrados até vertebrados. Sua ninhada pode ou não ser comunitária, composta de 4 a 32 ovos. Atinge até 345mm de comprimento do corpo.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Espécie facilmente confundida com suas espécies tradiconalmente cogenéricas, pois são morfologicamente muito semelhantes. Possui uma escama loreal e ausência de listras longitudinais. Salvator merianae, que apresenta coloração semelhante (preto e branca com variação ontogenética), pode ser encontrada em localidades que T. teguixin ocorre, diferenciando-se, entre outros caracteres de diagnose, por apresentar duas escamas loreais.

 

Teiú: Tupinambis quadrilineatus

Tupinambis quadrilineatus Manzini & Abe, 1997
Família: Teiidae

 

Habitat                                          Atividade                             Risco de Extinção (nacional)

terrícola                                          diurna                                               LC

 

Distribuição:

Espécie endêmica do Cerrado, ocorrendo em ambientes de transição com a Floresta Amazônica. Encontrada nos estados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Bahia, Piauí, Pará e no Distrito Federal.

 

História natural:

Tupinambis quadrilineatus é encontrada associada a ambientes de mata de galeria, com registros em cerrado sensu stricto no estado do Mato Grosso. Sua dieta é composta de invertebrados, principalmente aranhas. Atinge até 250 mm de comprimento do corpo. Ainda existem poucos estudos sobre ecologia e história natural da espécie.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Espécie facilmente confundida com suas espécies tradicionalmente cogenéricas, pois são morfologicamente muito semelhantes. Possui uma escama loreal, corpo reduzido e listras longitudinais completas no flanco. Há ausência de uma banda escura.

 

Teiú: Salvator duseni

Salvator duseni (Lönnberg, 1910)
Família: Teiidae

 

Habitat                                         Atividade                           Risco de Extinção (nacional)

terrícola                                         diurna                                                          LC

 

Distribuição:

Salvator duseni é endêmica do Cerrado, presente no Brasil e Paraguai e provável presença na Bolívia. No Brasil, ocorre nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Tocantins e no Distrito Federal.

 

História natural:

Espécie de difícil encontro e pouco conhecida. Aparentemente ocorre em áreas bem preservadas de campo sujo e campo cerrado. Podemos inferir através da espécie cogenérica S. merianae que é uma espécie forrageadora ativa, com alimentação generalista. Atinge até 400mm de comprimento do corpo.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Espécie facilmente confundida com suas espécies tradicionalmente cogenéricas, pois são morfologicamente muito semelhantes. Apresenta grande porte, duas escamas loreais, escamas na nuca maiores e diferenciadas das escamas dorsais e coloração entre o vermelho e amarelo na porção anterior do corpo.

 

Teiú: Salvator merianae

Salvator merianae Duméril & Bibron, 1839
Família: Teiidae

 

Habitat                                        Atividade                           Risco de Extinção (nacional)

terrícola                                       diurna                                                          LC

 

Distribuição:

Salvator merianae ocorre no Paraguai, Uruguai, Argentina e Bolívia. No Brasil possui ampla distribuição, ocorrendo em ambientes abertos e florestados de todos os estados exceto Amapá, Roraima e Acre. Há registros de introdução da espécie no arquipélago de Fernando de Noronha e no estado da Florida nos Estados Unidos.

 

História natural:

Ocorre em uma ampla gama de ambientes, sendo comum em ambientes alterados. Sua dieta é generalista, alimentando-se de plantas à vertebrados, ovos e material em decomposição. As fêmeas nidificam na mata e depositam em torno de 30 ovos em serapilheira. Filhotes nascem entre os meses de janeiro e março. Atinge cerca de 450mm de comprimento do corpo.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Espécie facilmente confundida com suas espécies tradicionalmente cogenéricas, pois são morfologicamente muito semelhantes. Possui duas escamas loreais. Apresenta coloração preto e branca (com variação ontogenética), semelhante a T. teguixin, espécie que pode ser encontrada em mesmas localidades mas que possui apenas uma escama loreal.

 

Calango-da-Mata: Kentropyx viridistriga

Kentropyx viridistriga (Boulenger, 1894)
Família: Teiidae

 

Habitat                                              Atividade                               Risco de Extinção (nacional)

terrícola                                             diurna                                                             LC

 

Distribuição:

Espécie associada ao Chaco, ocorrendo no Brasil em uma pequena porção do Cerrado, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Presente também na Argentina, Bolívia e Paraguai.

 

História natural:

Encontrada principalmente na região do Chaco, mas também em áreas arenosas próximas a rios no Cerrado. Sua história natural e ecologia é pouco conhecida. Sua ninhada média é de sete ovos. Atinge tamanho corporal máximo de aproximadamente 105 mm.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Todas as espécies pertencentes ao gênero Kentropyx apresentam escamas ventrais quilhadas. K. viridistriga apresenta três ou mais linhas laterais (K. calcarata apresenta duas ou menos),  15 ou mais poros femurais (K. vanzoi apresenta 11 ou menos) e uma banda longitudinal escura ao longo do dorso, que aumenta na parte posterior (em K. paulensis esta linha é clara e vai até a base da cauda).