Lagartixa-de-pedra: Phyllopezus pollicaris

Phyllopezus pollicaris (Spix, 1824)
Família: Phyllodactylidae

 

Habitat                                             Atividade                                            Risco de Extinção (nacional)

saxícola                                             crepuscular/noturna                                               LC

 

Distribuição:

Espécie associada a Diagonal de Áreas Abertas Neotropical, com registros no Brasil, Bolívia, Argentina, Paraguai e Brasil. No Brasil, possui distribuição disjunta, uma a nordeste da diagonal (P. p. pollicaris – presente em ambientes de campo rupestre e restinga, em ambientes de Cerrado e Caatinga), e outra a sudoeste da diagonal aberta (Phyllopezus p. przewalskyi - partindo do oeste do bioma Cerrado para o Pantanal, em ambientes de Cerrado e Chaco).

 

História natural:

Geralmente associada a áreas rochosas, Phyllopezus pollicaris pode ser encontrado associado a ambientes como troncos de árvores, troncos caídos, cactos, folhas de palmeira, fendas e arbustos. Forrageador senta-e-espera, alimenta-se de artrópodes ativos, como Coleoptera, Araneae e Homoptera. Seu período reprodutivo varia de acordo com a região em que ocorre, sendo sazonal no Cerrado. Possui ninhada de apenas dois ovos. De médio porte, atinge no máximo 101mm de comprimento do corpo.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Possui corpo ligeiramente comprimido dorsoventralmente, cauda robusta e lamelas digitais que não se dividem e o primeiro artelho reduzido. Atualmente são reconhecidas duas subespécies (P. p. pollicaris e P. p. przewalskii), com distribuição disjunta, mas estudos recentes indicam que a espécie é composta por múltiplas linhagens crípticas.