Lagartixa-de-pedra: Phyllopezus pollicaris

Phyllopezus pollicaris (Spix, 1824)
Família: Phyllodactylidae

 

Habitat                                             Atividade                                            Risco de Extinção (nacional)

saxícola                                             crepuscular/noturna                                               LC

 

Distribuição:

Espécie associada a Diagonal de Áreas Abertas Neotropical, com registros no Brasil, Bolívia, Argentina, Paraguai e Brasil. No Brasil, possui distribuição disjunta, uma a nordeste da diagonal (P. p. pollicaris – presente em ambientes de campo rupestre e restinga, em ambientes de Cerrado e Caatinga), e outra a sudoeste da diagonal aberta (Phyllopezus p. przewalskyi - partindo do oeste do bioma Cerrado para o Pantanal, em ambientes de Cerrado e Chaco).

 

História natural:

Geralmente associada a áreas rochosas, Phyllopezus pollicaris pode ser encontrado associado a ambientes como troncos de árvores, troncos caídos, cactos, folhas de palmeira, fendas e arbustos. Forrageador senta-e-espera, alimenta-se de artrópodes ativos, como Coleoptera, Araneae e Homoptera. Seu período reprodutivo varia de acordo com a região em que ocorre, sendo sazonal no Cerrado. Possui ninhada de apenas dois ovos. De médio porte, atinge no máximo 101mm de comprimento do corpo.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Possui corpo ligeiramente comprimido dorsoventralmente, cauda robusta e lamelas digitais que não se dividem e o primeiro artelho reduzido. Atualmente são reconhecidas duas subespécies (P. p. pollicaris e P. p. przewalskii), com distribuição disjunta, mas estudos recentes indicam que a espécie é composta por múltiplas linhagens crípticas.

 

Briba: Gymnodactylus guttulatus

Gymnodactylus guttulatus Vanzolini, 1982
Família: Phyllodactylidae

 

Habitat                                                  Atividade                                      Risco de Extinção (nacional)

terrícola                                                crepuscular/noturna                                       LC

 

Distribuição:

Espécie restrita a uma pequena porção da Serra do Espinhaço, próximo a cidade de Diamantina, no estado de Minas Gerais. Esta serra é conhecida por grande endemismo de espécies de lagartos, como Placosoma cipoense, Heterodactylus lundii Tropidurus nanuzae, o que a torna prioritária para a conservação.

 

História natural:

Espécie localmente abundante, associada a ambiente rochoso. Mesmo descrita em 1982, novos exemplares só foram coletado em 2007. Pouco conhecida, não há mais informações sobre sua história natural e ecologia.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Apresenta médio porte e manchas escuras e irregulares ao longo do dorso, com pontuações brancas em alguns indivíduos. Todos os membros do gênero apresentam membros pentadáctilos sem dilatações e lamela central simples. G. guttulatus apresenta tubérculos dorsais pequenos se comparados a outras espécies do gênero.

 

 

Briba: Gymnodactylus amarali

Gymnodactylus amarali Barbour, 1925
Família: Phyllodactylidae

 

Habitat                                          Atividade                                           Risco de Extinção (nacional)

terrícola                                        crepuscular/noturna                                             LC                   

 

Distribuição:

Endêmica do Cerrado. Ocorre nos estados de Goiás, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e Tocantins.

 

História natural:

Espécie com preferência por ambientes com cobertura arbórea e ambientes rochosos, como campos rupestres, em regiões de campo com cupinzeiros e cerrado típico. Quando encontrado em campos abertos, está associado a abrigos.  Possui registro em áreas antropizadas. Especialista, alimenta-se basicamente de cupins, com registros de artrópodes e formigas. Fêmeas são maiores que machos, atingindo até 55mm de comprimento do corpo. Sua reprodução ocorre durante a estaçãp seca, com ninhadas de grande número de ovos.

 

Diagnose/espécies que podem confundir:

Todos os membros do gênero apresentam membros pentadáctilos sem dilatações e lamela central simples. G. amarali possui grânulos gulares achatados e maiores comparado a espécies do grupo "darwinii".