Jacaré-paguá - Paleosuchus palpebrosus

Jacaré-paguá; Jacaré-coroa
Paleosuchus palpebrosus (Cuvier, 1807)
Família: Alligatoridae

 

Habitat                                                       Atividade                                              Risco de Extinção (nacional)

aquática                                                       noturna                                                                             LC

 

Distribuição:

Com ampla distribuição, ocorre na porção norte e central da América do Sul. No Brasil pode ser encontrado nos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e no entorno do Pantanal.

 

História natural:

Espécie tolerante a temperaturas baixas, associada a águas limpas, frias e corredeiras. É um dos menores crocodilianos do mundo, com tamanho máximo de 150 cm de comprimento. Mesmo com ampla distribuição, é uma das espécies de crocodilianos menos conhecida. Parece ocorrer em menor abundância quando comparado a outros jacarés brasileiros. Sua ninhada varia de 10 a 25 ovos e ocorre preferencialmente durante a estação chuvosa. Possui dentes curtos e curvados que auxiliam na ingestão de pequenos invertebrados,moluscos e curstáceos. Adultos podem predar ainda pequenos vertebrados, como peixes, aves, anfíbios e répteis.

 

Diagnose/espécies que podem confudir:

Apresenta uma coroa de cristas protuberantes no final da cabeça, o que deu origem ao seu nome vulgar de jacaré-coroa. Mesmo de tamanho diminuto, possui escamas dorsais e ventrais muito grossas.